Santa Cecília, padroeira dos músicos, dá o nome ao Festival Internacional de Música que se realiza na cidade do Porto. Todos os sábados, até 23 de março, às 16h00, no Museu Romântico, jovens talentos do piano vão interpretar obras dos nomes mais marcantes do repertório clássico.

Organizado pelo Museu do Porto, com direção artística do Curso de Música Silva Monteiro, o IV Festival Internacional de Santa Cecília resulta da 25.ª edição do Concurso Internacional Santa Cecília, que aconteceu em julho de 2023 na Casa da Música com o apoio do Município do Porto. Este concurso acolhe e apresenta, anualmente, o repertório de mais de uma centena de pianistas de todo o mundo.

No próximo sábado, 2 de março, Jeongro Park, natural de Busan (Coreia do Sul), é o protagonista. Serão interpretadas obras musicais de Schubert, Rachmaninoff, Bizet e Brahms – estes dois últimos com arranjos do próprio músico.

No dia 9, Stella Legras vai interpretar Beethoven (Sonata n.º 2, Op. 2), Chopin (Étude n.º 4, Op. 10, Nocturne n.º 2, Op. 62 e Ballade n.º 2, Op. 38) e Liszt (Transcendental Études n.º 12 Chasse-neige).

O israelita Almog Segal apresentará no sábado dia 16 de março, um repertório inteiramente dedicado ao influente Chopin, interpretando as obras Mazurka n.º 2, Op. 63, Polonaise-Fantasie, Op. 61 e Sonata, Op. 58.

O encerramento do IV Festival Internacional de Santa Cecília será encabeçado por Ido Zeev. O pianista de 26 anos integrará no programa obras de Debussy (Les soirs illuminés par l’ardeur du charbon), Beethoven (Sonata n.º 31, Op. 110), Rameau (Suite de Pièces de Clavecin) e Scriabin (Sonata n.º 2, Op. 19).

A quarta edição do festival tem entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.

O Festival Internacional de Santa Cecília tem ainda candidaturas abertas para as categorias principal e júnior. A 26ª edição decorre entre os dias 21 e 28 de junho de 2024 na categoria principal entre a Fundação Eng. António de Almeida e a Casa da Música, apresentando ainda um conjunto de concertos itinerantes para todos os públicos nos espaços municipais. A cidade do Porto transforma-se então num ponto de encontro e alavanca para as carreiras de jovens e promissores músicos e o seu público.