CONTAGEM DECRESCENTE PARA VISITAR TRÊS EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS NO MUSEU DO PORTO
CONTAGEM DECRESCENTE PARA VISITAR TRÊS EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS NO MUSEU DO PORTO
© Rui Oliveira / Museu do Porto

Já são poucos os dias para o fecho de três exposições temporárias no Museu do Porto. Até ao final de janeiro, ainda há tempo para visitar as exposições documentais «Pina Germano» e «Parque da Cidade: Composição da Paisagem» e a coletiva «Vivificar».

Pina Germano

Até 12 de janeiro, no Gabinete Gráfico – Biblioteca Municipal Almeida Garrett, pode visitar a exposição que narra a amizade portuense de Manuel António Pina e Germano Silva. «Pina Germano» – a mostra que abriu a última edição da Feira do Livro do Porto – explora ainda as relações entre o universo do jornalismo portuense, a história local e uma partilhada visão poética da cidade e da vida pelo poeta Manuel António Pina e pelo historiador Germano Silva.

Com curadoria de Jorge Sobrado e Rita Roque, «Pina Germano» apresenta uma viagem de 40 anos a partir de memórias, epístolas, cartas, fotografias, edições inéditas, vídeos testemunhos e instalações plásticas.

Mimetizando os passeios dos cronistas Pina e Germano, este sábado, 6 de janeiro, o Museu do Porto propõe a deriva «Como se desenha uma amizade». O convite é também dado pela equipa do Bairro dos Livros, numa exploração do mapa do Porto a partir das suas grandes amizades literárias. O ponto de encontro é no café Ceuta, às 10h, para dar o início a um roteiro onde também cabem vivências de Carolina Michaelis e Antero de Quental, Gomes de Amorim e Almeida Garrett ou Sophia e Sena, integrando leitura de excertos, histórias e episódios do património literário da Invicta. A participação é gratuita, mediante inscrição prévia.

 

Parque da Cidade: Composição da Paisagem

Já na zona ribeirinha, o Gabinete do Tempo – espaço de exposições temporárias da Casa do Infante – apresenta até 14 de janeiro «Parque da Cidade: Composição da Paisagem». Coordenada pelo arquiteto autor do projeto, Sidónio Pardal, a exposição conta várias histórias: a da ambição centenária dos portuenses por um «parque municipal devidamente arborizado», a dos imaginários e conceitos dos grandes parques urbanos do mundo, a da conceção e construção desta obra de arquitetura paisagista, e a da experiência da sua fruição pelos que o visitam.

Neste exercício, o Museu do Porto desafiou o autor do projeto do Parque da Cidade a resgatar memórias, ideias e esboços, e o geógrafo Álvaro Domingues a trazer as suas reflexões sobre o lugar e os documentos históricos que registam ideias e vontades com 103 anos. A exposição, com paisagem sonora de Pedro André, apresenta ainda fotografias inéditas de Duarte Belo, ilustrações de James DeTuerk e a visão cinematográfica de André Tentúgal, realizador portuense, sobre o Parque da Cidade.

 

Vivificar

Vizinho da Casa do Infante, é no Museu do Vinho do Porto que mora temporariamente a exposição «Vivificar». A mostra resulta das ideias de «viver» e «ficar» enquanto eixos orientadores de encontros imersivos entre artistas durienses, nacionais e noruegueses com comunidades locais a partir de estratégias participativas de criação.

Durante o ano de 2022, Alijó, Lamego, Mêda e Torre de Moncorvo acolheram residências de 12 artistas visuais. Os projetos desenvolvidos sobre estes territórios e comunidades apresentam-se no Museu do Vinho do Porto, sublinhando a identidade, memória e resiliência dos lugares e participantes. Com organização da Ci.CLO Plataforma de Fotografia, a exposição apresenta obras de Alexandre Delmar, André Tribbensee, Fábio Cunha, Hasan Daraghmeh, Ine Harrang, João Pedro Fonseca, José Miguel Pires, Maria Lusitano, Patrícia Geraldes, Raquel Schefer, Violeta Moura e Trond Lossius.

A exposição com moderação de Gabriela Vaz-Pinheiro, Jayne Dyer, Virgílio Ferreira encontra-se patente no Museu do Vinho do Porto até 28 de janeiro.

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